sexta-feira, 16 de março de 2012

ADOLESCÊNCIA

A adolescência caracteriza-se como uma fase de grandes transformações biológicas, psicológicas e sociais. Esse conjunto de transformações, é normal no adolescente, e, consequentemente vai repercutir nas relações que permeiam seu mundo, principalmente com os pais,com quem os confrontos são vivenciados mais fortemente, o que é justificado pela ansiedade dos pais, que também passam por transformações com a adolescência dos filhos. Podemos dizer ser esse um período critico, conturbado por redefinições de natureza existencial, e que coloca a personalidade dos pais em questionamento. É no contexto destas mudanças, que o adolescente busca uma nova identidade, autonomia, definição sexual, social, ideológica e profissional, sem descartar o acervo de suas vivencias anteriores, ou seja, o que foi construído e vivido com os pais e familiares, são sementes, a base dessa nova identidade que vai sendo construída. Para a construção da nova identidade, lutos são vividos, relacionados á perda do corpo infantil, dos pais da infância e da criança que até então o jovem vinha sendo e, ás vezes, ainda é, sem perceber ou admitir que assim seja. Uma série de mecanismos intrapsiquicos prevalece durante esse processo, tais como idealização, negação da realidade, onipotência, ambivalência entre outros. Períodos de revolta e determinismo são alternados com inibição, retração e intensa dependência. Esses aspectos, frequentemente com características contraditórias, dão um colorido próprio a essa fase. Durante o período critico, o comportamento do adolescente torna-se frequentemente impulsivo, agressivo, instável e contraditório. Arrogância, prepotência, turbulência, revolta, desafio á autoridade dos pais e á sociedade são manifestações presentes. Os níveis de ansiedade, estado de humor, agressividade e sexualidade oscilam, muitas vezes de forma imprevisível para ele e para aqueles que estão a sua volta, com quem o adolescente se relaciona. O objetivo maior desse texto, não é o de amedrontar aos pais de adolescentes, mais fazer com que tenham consciência das características dessa fase do desenvolvimento de seus filhos, para que possam ser tolerantes e compreensivos, sabendo que por ser um processo de angústias, dúvidas, medos, incertezas, é natural sentir raiva,e sentirem-se em determinados momentos ,sem saber como devem agir nessa etapa de vida desses jovens, por quem sentem também tanto amor, admiração e orgulho. Não tenham medo de sentir, não deixem de colocar os limites que acharem necessários, não se intimidem, nem percam a oportunidade de ajudá-los a criar asas, que os levarão ao mundo adulto com mais segur

domingo, 22 de janeiro de 2012

Fim de semana de chuva, reprogramação de atividades,que levam a novos caminhos: os meus foram atualizar minhas leituras, escrever, conversar com amigos queridos, trocando idéias, projetos, sonhos... misturando tudo, ficou uma reflexão sobre os desafios de continuar descobrindo caminhos eficazes para ajudar as pessoas a viverem com mais prazer, com mais esperança, a se tornarem senhores de sua vida. Estamos num mundo de muita violência, os episódios consecutivos de violência, entorpecem as pessoas. O Desafio de se descobrir criando novos caminhos deve ser um exercício diário para todos nós: Na vida afetiva, no trabalho, na família ... E o VIVER, precisa sempre de atualização.  Afinal, passamos a ter novas idéias, novos conhecimentos, novas pespectivas, novas descobertas, novos aprendizados,novas possibilidades de caminhos. Essa é sempre a argila que aprendo a manejar todos os dias para construir o meu viver, que me leva a continuar acreditando na força do amor, que leva a paz. Amor que leva a Paz, entendidos como cuidar bem de nós mesmos, dos outros e do ambiente. Que caminhos são esses? São muitos, estou em eterna  busca de novos caminhos, com mais de trinta anos de prática como psicoterapeuta clinica, um dos principais desafios é trabalhar para expandir o potencial amoroso das pessoas. Estamos em uma época de distorções, uma grande distorção é a questão dos limites, é preciso reaprender os valores do convívio: respeito, consideração, gentileza, solidariedade. Temos que criar momentos de convivio significativos, mesmo num dia a dia cheio de exigências, cheio de pressões, cheio de ameaças, se assim não for, não aprenderemos a gerenciar conflitos

Teomirtes Leitão


sábado, 21 de janeiro de 2012

TEXTO PARA REFLETIR _ MARIA TEREZA MALDONADO


“MAS TODO MUNDO FAZ!”, “MAS TODO MUNDO TEM!”



Esses são argumentos poderosos que os filhos utilizam, há algumas gerações, para testar os limites que os pais colocam. Muitos se sentem pressionados e cedem, temendo que os filhos sejam excluídos do grupo de amigos. Lembram-se de se sentirem humilhados e inferiorizados quando eram desprestigiados por seus próprios pares quando não tinham a mochila ou a calça da marca valorizada na época, com raiva dos pais que lhes negavam o acesso aos bens de consumo que representavam o passaporte de aceitação no grupo. E, agora, sofrem ao verem os filhos com medo de serem rejeitados e excluídos.
Dependendo da época, mudam os conteúdos, mas o processo é idêntico: roupas, tênis, mochilas e estojos de marca continuam sendo prestigiados na nossa sociedade de consumo, mas outros bens passaram a ser incluídos na lista: smartphones, iPads, iPods, entre outros. Após uma palestra em uma escola de classe média alta fui cercada por um grupo de mães preocupadas com suas filhas de dez anos que se sentiam excluídas do grupo por não estarem tão conectadas quanto as outras que se comunicavam por meio de aparelhos de última geração para combinar programas, disseminar fofocas ou trocar ideias: o computador e os telefones convencionais já eram considerados obsoletos como meios de comunicação. 
A pressão para fazer parte de uma rede de relacionamentos também é grande, burlando a lei da idade mínima: “Todos os meus amigos fazem parte, só eu vou ficar de fora? Vou ser discriminado!” argumenta o menino de nove anos, ansioso por divulgar as fotos da viagem de férias, sem a menor noção dos riscos envolvidos pela superexposição de informações sobre a vida pessoal.
Em seu livro Vida para consumo, o sociólogo Zygmunt Bauman, profundo estudioso da sociedade contemporânea, diz que vivemos em uma sociedade que estimula a nudez física e psíquica. Por conta  disso, as pessoas passam a expor detalhes de sua vida privada em público.
“Se eu posso dar o que eles pedem, por que não?”, questionavam algumas mães temerosas de frustrar desejos imperativos por objetos considerados indispensáveis. “Mãe, quando você era criança essas coisas nem existiam, mas agora não dá para viver sem isso!”. E o que fazer com a preocupação de ver os filhos excluídos do convívio por não trocarem mensagens o dia todo pelos smartphones? O bullying manifestado pela exclusão dos que não possuem os objetos considerados essenciais é uma realidade em muitas escolas, revelando as práticas discriminatórias presentes na sociedade que despreza quem “tem menos”, mesmo que “seja mais” (inteligente, interessante, solidário, entre outras qualidades pessoais).
“Você não é todo mundo!”;“ Eu não sou todos os pais que deixam os filhos terem ou fazerem o que você está querendo!” – estes são os argumentos tradicionais que os pais apresentam para reforçar o “não”. Mas o desafio precisa prosseguir para incluir uma reflexão crítica sobre o consumismo e o fortalecimento de recursos para que a criança consiga se incluir nos grupos mesmo sem os objetos de desejo cultuados. A simples posse desses objetos não garante a inclusão no grupo, até porque rapidamente estes são substituídos por novos modelos, tornando o anterior (e o seu dono) descartável.  
Convidei esse grupo de mães preocupadas a imaginar uma situação infelizmente cada vez mais comum já no início da adolescência: “Pai, se não tiver cerveja na minha festa de aniversário, ninguém vai aparecer!” “Todos os meus amigos dirigem o carro dos pais com quinze anos, por que vocês não deixam que eu aprenda logo de uma vez?” E, então, nessas situações desafiantes, os pais vão ceder aos desejos dos filhos para que eles sejam supostamente aceitos pelo grupo mesmo que isso envolva riscos e ações impróprias para a idade? É bom saber que, no cérebro adolescente, a percepção de risco e a capacidade de autoproteção ainda estão em construção. É igualmente importante lembrar que os pais são amorosa e legalmente responsáveis pelos seus filhos.
Mais importante do que ceder aos desejos do filho é convidá-lo a desenvolver a inteligência dos relacionamentos. Como pode convencer os amigos de que vale a pena irem à sua festa de aniversário mesmo sem bebidas alcoólicas? Como continuar sendo aceito pelos amigos quando recusa as drogas que passam a circular livremente entre eles? Como desenvolver recursos pessoais para construir uma sólida auto-estima e se apresentar como uma pessoa de valor mesmo sem usar roupas e acessórios de marcas prestigiadas? Aprender a transitar entre a necessidade de pertencer a um grupo e o trabalho de construir uma identidade pessoal fundamentada na ética do ser é uma das grandes conquistas do desenvolvimento de todos nós.


Texto de autoria da psicanalista Maria Tereza Maldonado

domingo, 8 de janeiro de 2012

Fábula


Era uma vez uma mulher que se mudou para uma caverna nas montanhas para aprender com um guru. Ela disse a ele que queria aprender tudo que havia por saber. O guru entregou-lhe pilhas de livros e deixou-a a sós para que pudesse estudar. Todos as manhas, o guru ia à caverna para inspecionar o progresso da mulher. Ele levava na mão uma pesada vara. Todas as manhãs, fazia a ela a mesma pergunta:

- Já aprendeu tudo?
Todas as manhãs, a resposta dela era a mesma:
- Não, ainda não.

O guru então batia com a vara na cabeça dela.
Isso se repetiu por meses. Um dia, o guru entrou na caverna, fez a mesma pergunta, ouviu a mesma resposta e levantou a vara para bater da mesma forma, mas a mulher agarrou-a antes que tocasse sua cabeça.

Aliviada por evitar a surra do dia, mas com medo de represália, a mulher olhou para o guru. Para sua surpresa, o guru sorria.
- Parabéns, disse ele.
- Você se formou. Você agora sabe tudo que precisa saber.
- Como assim? – Perguntou a mulher.
- Você aprendeu que nunca saberá tudo que há para saber, respondeu ele. E aprendeu como parar a sua dor.

(Essa fábula terapêutica está no 
LIVRO CO-DEPENDENTES, de Melody Beattie)


OBS: Colaboração de Magaly Ferreira

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMPARTILHANDO UM LINDO TEXTO DA OVELHA MAGRA


É possível dar
certo o amor
 

Caro(a) Teomirtes Leitao,

Todo mundo sonha com um relacionamento perfeito e duradouro. As meninas com seus príncipes encantados, educados, gentis, sensíveis e montados em seus cavalos brancos. Enquanto os meninos sonham com as princesas sempre delicadas, femininas e eternamente apaixonadas pelo seu herói. Uma vez conquistada a princesa, o príncipe não precisa mais se preocupar em conquistá-la outras vezes... É um mundo onde não há TPM nem planos que dão errado ou falta de dinheiro.
Os contos de fadas sonhados por príncipes e princesas, geralmente começam pelas aventuras e ciladas e terminam no beijo vitorioso do "felizes para sempre", mas a realidade do dia a dia revela outras curvas, na maioria das vezes, começando pelo beijo apaixonado e terminando nas ciladas aventureiras de um conto de fadas que não suportou a dureza da rotina da vida real.
Pelo caminho vão caindo alguns príncipes mutilados de guerra, que viraram sapos; e princesas ressecadas pela vida que viraram rainhas malucas, depressivas ou traumatizadas do "amor".
Aos adultos que lêem este texto não preciso dizer que a vida não é um "faz de contas", que o príncipe pode ter chulé ou acordar com mau hálito e a princesa, bem... a princesa não terá este rostinho de capa de Revista Querida para sempre, e também, nem todos os dias estará receptiva aos cortejos do “gajo”...
No entanto, não estou aqui para desacreditar o amor, nem para fazer fila aos que dizem que o amor verdadeiro não existe. Pelo contrário! Embora, segundo os números do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país, a quantidade de divórcios venha crescendo impressionantemente nos últimos anos, quero afirmar que é possível ser plenamente feliz em um relacionamento duradouro, sim! Encontrar alguém que queira viver a vida comum ao nosso lado é uma bênção, e também um desafio, é verdade! Afirmo que não há melhor sentimento de realização e plenitude do que tomar decisões (importantes ou corriqueiras) com quem deseja construir a mesma vida e futuro ao lado da gente.
É preciso muito esforço, vontade de aprender e, principalmente, a sensibilidade para no momento certo, abrir mão de querer ter razão sempre. Às vezes é preciso “perder” para ganhar, ou seja, entre magoar desnecessariamente e ter razão, prefira perder a razão por um momento mas valorizando a harmonia da relação.
Aprendi que existem três colunas que são a base de todo e qualquer relacionamento duradouro. Na falta de qualquer uma delas a relação pode desmoronar e provocar um grande estrago. As outras coisas são adornos, são importantes também, mas estas três são a estrutura principal. Eu os chamo de tripé Verdade, Fidelidade e Amor. Nenhum desses três pilares é mais ou menos importante que o outro, devem ser erguidos juntos, não se pode abrir mão de qualquer um deles e devem ser vividos integral e equilibradamente pelos dois lados da relação.
Faça um "pacto da verdade" com você mesmo, em primeiro lugar, e com quem deseja caminhar ao seu lado, de mãos dadas, na vida em comum. É preferível uma verdade dolorida e curadora do que uma mentira enganosamente anestesiante que não cura ou trata a ferida aberta. A verdade sempre dita com o coração aberto produz confiança e libertação.
Por outro lado lembre-se que a verdade jamais deve ser dita sem amor, por vingança e/ou para ferir. Não use a verdade para o teu próprio interesse, mas deixe que ela conduza o teu coração. No caminho da verdade podemos perceber claramente por onde estamos caminhando e fazendo outras pessoas caminharem conosco. Longe da verdade todos os caminhos ficam turvos e perigosos.
Fidelidade não é só não trair, não saindo ou ficando com outra pessoa. Também, mas não somente isto. Fidelidade é sobretudo, manter o vínculo vivo, a cumplicidade apesar de todas as forças, sentimentos e situações que nos tentam ao contrário. O coração inviolável não é aquele que não passa pelo medo da tentação de ceder, ainda que só por um momento, mas sim aquele que da fraqueza consegue reunir forças para dizer: "não!" e permanecer fiel até o fim.
Muitos pensam que nunca traíram seus parceiros, tão somente porque nunca tiveram um relacionamento físico extraconjugal. O problema é que a traição também pode acontecer no nível emocional, pode-se trair muito mais profunda e perigosamente ao deixar a mente e o coração vagarem para além da pessoa com quem prometemos viver a vida em comum. Tome cuidado para não trair seu/sua parceiro/a com família ou amigos. A fidelidade conjugal prioriza a pessoa amada em todas as situações.
A fidelidade é parceira, é cúmplice e deseja o bem mútuo. A fidelidade não é egoísta, antes, pelo contrário, pensa no melhor para os dois lados, sempre. Ainda que se tenha de abrir mão de algum projeto ou desejo pessoal/particular.
O amor é sempre respeitoso e entende os limites. É paciente, sabe esperar a hora certa, não de forma doentia, mas alegre e esperançosamente. O amor pode ser confundido facilmente com paixão, mas o amor verdadeiro jamais acaba. Paixão é enfeite, tempero, fumaça, mas o amor é coluna.
No amor não há medo, não há agressão, não há tortura física ou psicológica. Ao mesmo tempo o amor sabe perdoar o imperdoável, consegue crer no inacreditável. No amor não há vergonha, nem exposição de intimidades constrangedoras. O amor faz valer a verdade e a fidelidade dedicada. Um alimenta o outro. O amor dá sabor e calor, aconchego.
Relacionamento não é só o início, mas o todo, durante a vida toda. É feito de bons e maus momentos, alegres e tristes, mas enquanto há vida nos dois ainda dá tempo de erguer as colunas que faltam ou solidificar alguma delas que esteja vulnerável. Leva tempo, eu sei, mas é melhor começar de uma vez, mesmo que seja por apenas um dos lados e, enquanto se constrói, fazer o convite do que deixar a vida passar e não construir nada.

O Deus que criou relacionamentos possíveis te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O QUE É, O QUE É?

O Que É, O Que É?

Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
OBS: Estou no clima de NATAL...FINAL DE ANO...FAMILIA..AMIGOS...TRABALHO... É, UM MOMENTO DE GRAÇA E LUZ, MÁGICO. É  O VIVER... ESSA MÚSICA  TRADUZ O SENTIMENTO , DA SINGULARIDADE DESSE MOMENTO.

domingo, 6 de novembro de 2011

Para quem vai meu APLAUSO


     Adoro conversas soltas, foi em uma dessas conversas que alguém mencionou o significado da palavra "APLAUSO", achei super interessante, e fiquei a refletir .fiquei dias com esse tema rondando nos emaranhados do meu ser. Aplauso, dizia a pessoa, significava
"Ato de aplaudir; aprovação, elogio público, louvor. / Manifestação de aprovação ou entusiasmo com palmas, vozes, ruídos etc. / Consagração. " LOUVOR E CONSAGRAÇÃO são palavras que possuem um alto grau de magia para mim, palavras encantadoras e especiais. Passeei no tempo, lembrando quantas vezes aplaudi algo ou alguém, sem sentir essas duas palavrinhas fazerem meu coração bater, os aplausos eram mera formalidade. Lembrei também de outras tantas em que o aplauso saiu direto do coração encantado, que louvava e consagrava aquilo que via ou ouvia, em algumas circunstâncias esse aplauso era interno, não chegava a ser expresso pelo bater palmas, apenas o coração deixava transparecer com sua linguagem peculiar a intensa ovação que explodia em mim, as vezes pelo olhar, o sorriso... Mais, sou viajante, adoro percorrer estradas, e por isso, não ficou por aí o meu pensar. Quem ou o que, merece o meu aplauso? Ah! como vem rápida a resposta: O meu aplauso, no sentido CONSAGRAÇÃO e LOUVOR vai para os AMIGOS, essas criaturinhas maravilhosas, que para mim podem muito bem ser sinónimos de anjos, de Deus....não são muitos os eleitos, esse tipo de amigo, guardo no peito, como diz a canção, eles nos fazem rir, chorar, ter raiva, nos diz verdades, que ditas por qualquer outra pessoa, nem quero pensar do que seria capaz de fazer ou dizer..rssssss Eles podem vir de outras famílias, ou da nossa própria família, tenho amigos nos dois territórios. Eles podem ser só amigos, mais é maravilhoso quando esse AMIGO é o companheiro, aquele que escolhemos para amar em todos os sentidos.Além dos amigos, o que, ou quem mais merece meu aplauso? A verdade, e nela toda multiplicidade que há no ser humano, não quero com essa verdade falar do Santo, é a verdade do que sabe existir dentro de si " o cheiro do ralo" metafóra de um lindo filme. A simplicidade´do encantamento pelo viver, com suas dores e prazeres.
O saber viver determina o mundo ao nosso redor, rindo ou chorando, ainda conseguimos amar a vida, enxergar a beleza do universo, trazer a esperança tatuada no corpo. A todos e tudo isso vai o meu aplauso. E, todos e tudo isso é DEUS AMOR. Para quem dou o meu APLAUSO OVAÇÃO.
Teomirtes Leitão